sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Descontrói o acto, para constuir o meu mundo


"das palavras, esta saída para o vazio.
o pensamento segue a sua rotina até nada continuar mais.
elas esgotar-se-ão.

se o abismo for a morte, esquecidos serão os sonhos?"

Desliza entre papel, este meu sonho de criança, fazendo-me gritar por mais!

São meros traços propícios, que se desenvolvem e fazem nos mover. Demasiadas conquistas para além da visão turva, cansada e demasiadamente ocupada por fáceis seres.

Então aqui, te agarro, e te faço parecer o meu objecto. Este que por muito me esperava, num lugar, quente, já cansado de sobreviver

Porém, sempre te te conheci, são fruto do consciente ilusionista.

memórias da semana falante





domingo, 18 de novembro de 2007

À Sombra de uma ideia


Poderia ser miragem,
ou simplesmente um ser.

Uma ruela esquecida, sobre as sombras de uma noite;
Poderia ser a luz, de uma janela estragada e humedecida pela sabor do tempo;
Seria um rasgo?
Um pedido não reconhecido?
Poderia ser os passos;
que se cruzam e conversam entre si;
trocas de favores e mentiras sem fim.
Poderia ser, o movimento,
que se estende até ao mar,
que enrola,
e sufoca por paz.
Poderia ser um mito,
jamais apagado e sobrevalorizado;
encontrado e morto,
de uma vida lamentada.

Poderia ser?


sábado, 17 de novembro de 2007

Little Men, Don´t grow up, Please


Recolha de material existencialista e camufláveis.
Círculos que permanecem inquietos;
Um vasto vazio de uma névoa que me atinge;
Quero raios de luz!
Uma bela margem de erros;
um tecla que me imprime dor;
a satisfação de uma linha coerente;
um girar de ideias;
uma bicicleta sem condutor;
Saltar do tecto para o chão;
fazer bolinhas de sabão;
Fugir da escuridão;
Quero um abraço!
Mas estou longe da razão..


mundo invertido de Sebastião, onde não queria crescer



MENTIRAS, HISTÓRIAS MALDITAS!



“Pensar, desejar, querer fazer, está bem – mas fazer mesmo! Não; não seria
capaz!”


Sete Monólogos de Peer Gynt, poema dramático de Henrik Ibsen, com música de Edvard Grieg

Mentira e sonho guiam Peer Gynt, o anti-herói do poema dramático de Henrik Ibsen, nagrande viagem através do mundo e da vida. Em busca do limiar onde sonho e realidade não se tocam e permanecendo em constante fuga, Peer Gynt vai-se

reinventando consoante as circunstâncias. Megalómano e sedutor, não é fiel a nada,
nem sequer a si próprio. Quer ser um homem inteiro, mas não é capaz de pagar o
preço.
O que torna a personagem de Peer Gynt tão interessante é a força da sua ansiedade e
o desespero da sua fraqueza, tão profundamente humana. A música que Edvard Grieg
compôs para Peer Gynt funciona como uma cenografia sonora num espectáculo onde
a poesia do texto e da música se iluminam uma à outra.

ANNE KAASA – piano
KJERSTI KAASA – actriz

17 Nov 2007 ; no CCB



segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Construção da Arquitectura

O papel da construção da Arquitectura

A Arquitectura, um mundo criativo e aberto a obras de arte. Porém desde muito cedo a arquitectura teve um papel fundamental na história da arte.

Estamos na Grécia antiga, as proporções e as medidas estão a ser trabalhadas exaustivamente, entendia-se que seria necessário as proporções puras; dos edifícios, das esculturas, as técnicas utilizadas. É aqui que nasce a nossa Arquitectura.

O arquitecto é mais que um ser que teve formação no campo das artes, é mais, é ele que necessita de ter conhecimentos para além da arte. Necessita de uma busca à natureza das coisas, o arquitecto tem de ser sábio na utilização das mesmas coisas.

A formação do arquitecto é muito diversificada, a sua actuação na sociedade vai muito mais além de meras suposições de projectos, não. A Arquitectura necessita de fundamentos, de teoria, e de significante, para conseguir passar a sua mensagem para o público, as suas teses têm de ser firmes ao ponto que ninguém as consiga quebrar. O Significante, por sua vez é a arma do arquitecto, é a demonstração das cosas com as razões científicas.

Por sua vez temos a prática à qual lhe demos “asas à imaginação” de tudo que podíamos chamar a arte numa folha branca, a experimentação do uso, o objecto a ser reajustado à sua forma.

“O Arquitecto é o exercício de todas as disciplinas, permite a razão por vasto das matérias, (…) o perfeito conhecimento das ciências”

Como diria o Arquitecto tem de ser multifacetado e conhecedor de várias ciências, pois essas irão ser o instrumento da sua realização, da futura construção do bem estar habitacional.

É curioso, pois desde muito cedo nos mantemos em contacto com o meio ambiente. A nossa vivência infantil, recordo-me que quando visitava cá os meus avós, sentia que havia a presença de um cheiro agradável, do soprar do vento, a luz, as cores, as texturas. Tudo se constituíam num belo fundo de um teatro prestes a começar a peça. Esta peça se manteve dentro da minha memória, não a larguei, apenas hoje a vou buscar e sinto e caracterizo esse lugar, as suas características, o conforto que aquele sítio me trazia.

É com as experiência vividas no passado, onde o arquitecto se remota para a busca de uma linguagem, onde este se irá compreender nas suas obras, pois ninguém poderá entender o mundo imaginário do arquitecto.

As raízes que temos nos carateriza, pelo traço, pelo raciocínio. Assim com cada tipo de carácter, o arquitecto, é aquele que manifesta e se valida no espaço. Assim o nosso ponto de partida para a realização de algo que se possibilita para o real, o estudo dos material, as suas aplicações, as suas características..

A realização de projectos implicam muito mais que meras maquetas, são estas o fruto de um passo para a realidade. A parede, os seus componentes, a sua construção, o material utilizado, qual a capacidade de impermeabilização e termos térmicos. A construção é o passo do papel para o real.

Para que o projecto seja entendido pela sua totalidade, o Arquitecto reúne um sistema de ideias e conceitos que fazem aprovar o seu projecto, como exemplo; o estudo dos interiores, da iluminação, da cor, dos espaços de comunicação, acção, e socialização.

“ A Arquitectura é sempre uma matéria concreta.”

domingo, 7 de outubro de 2007

Essência






" A construção é a arte de formar um todo com sentido a partir de muitas partes. Os edifícios
são testemunhos da capacidade humana de construir coisas concretas. O verdadeiro núcleo de qualquer tarefa arquitectónica encontra-se, no meu entender, no acto de construir. É aqui, onde os materiais concretos são reunidos e erigidos, que a arquitectura imaginada se torna parte do mundo real."

Peter Zumthor in "pensar a Arquitectura"



Fascinante!

sábado, 6 de outubro de 2007

Por caminhos te encontrei



Parei, e pensei. " serás um momento meu?

Tentei agarrar-te, porém falhei,

não eras o meu objecto, contudo tenho-te

aqui no meu cantinho das recordações..

mantenho-te viva, e tu a mim!

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Did you see the words?


"Qualquer coisa de obscuro permanece
No centro do meu ser. Se me conheço,
É até onde, por fim mal, tropeço
No que de mim em mim de si se esquece.

Aranha absurda que uma teia tece
Feita de solidão e de começo
Fruste, meu ser anónimo confesso
Próprio e em mim mesmo a externa treva desce.

Mas, vinda dos vestígios da distância
Ninguém trouxe ao meu pálio por ter gente
Sob ele, um rasgo de saudade ou ânsia.

Remiu-se o pecador impenitente
À sombra e cisma. Teve a eterna infância,
Em que comigo forma um mesmo ente."

Fernando Pessoa

"A vida interior de Martin Frost"

O novo filme do escritor e realizador Paul Auster, "A Vida Interior de Martin Frost", que relata o encontro de um escritor de sucesso com uma mulher misteriosa, começou hoje a ser filmado em Portugal, segundo a produção.


As filmagens deverão decorrer em Lisboa e em Sintra durante o mês de Maio, sendo a fita co-produzido pela Clap Filmes do português Paulo Branco, a francesa Alma Films e a espanhola Tornasol Films.

Uma fonte da produção do filme, orçado em 3,5 milhões de dólares, revelou à Agência Lusa que a equipa se encontra neste momento em Sintra em filmagens.

"The Inner Life of Martin Frost" no título original, é a nova incursão no cinema do escritor norte-americano, de 59 anos, e narra a história de um escritor de sucesso que acabou de publicar o seu último romance e decide ir descansar sozinho para uma casa de campo.

Um dia, quando acorda, descobre uma misteriosa e surpreendente mulher deitada a seu lado, e, fascinado pela sua beleza e inteligência, apaixona-se por ela.

A mulher que se introduziu súbita e misteriosamente na vida de Martin torna-se sua musa e leva-o a escrever o seu livro "mais que perfeito".

Para os principais papéis foram convidados os actores David Thewlis, que entrou anteriormente em filmes como "Nú", "Sete Anos no Tibete", "Harry Potter" e "Instinto Fatal", e ainda Irene Jacob, que entrou em "Vermelho", Michael Imperioli, da série televisiva Sopranos, e Sophie Auster, filha de Paul Auster.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Smell Memory

Estou aqui!!!!
O sol ainda está bem no cimo do céu, onde se avistam inúmeras e infinitas criaturas imaginativas. São aves? São fruto do meu pensamento..

Hoje, hoje estou livre e sinto a brisa a passar-me levemente no meu rosto,
as corridas que não me deixavam quieta, os risos..

Saltos de pés descalços na água fresca, Salpicos de magia que escorria pela mão..
mergulhos de nostalgia do meu tempo..

tempo, este, que se enrosca e se enrola dentro de mim, e me faz chorar..
pesado este meu sentimento, tão ingénuo e frio..

Voltar, voltar, deixa-me ir!!

Segurava com força os meus sonhos, respirava cada segundo, eu tinha o mundo nas minhas mãos..

Hoje, hoje recordo com saudade dentro de mim, este grito sufocado pela mediocridade da insuficiência criativa do meu estado.

Ah, como eu sentia....

A relva a crescer nas minhas mãos...

Don´t be afraid you just have your eyes closed.

domingo, 23 de setembro de 2007

Enosta-te a mim


"Encosta-te a mim,
nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim,
talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim,
dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou,
deixa-me chegar.
Chegado da guerra,
fiz tudo p´ra sobreviver em nome da terra,
no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem,
não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói,
não quero adormecer.

Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.


Encosta-te a mim,
desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.
Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.

Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo o que não vivi,
um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim

Encosta-te a mim

Encosta-te a mim

Quero-te bem.

Encosta-te a mim."

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

calúnias



Eu me não esqueço deste meu lindo blog!!

Never!!!


Haaaaaaaa ao contrário de outros...

ehehehehe


quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Sunshine Underground


Sim, hoje estou triste....




O mundo não me pertence...



Fico-me encostada á minha árvore favorita...





terça-feira, 14 de agosto de 2007

Por aí...

Há muito me dedico a este meio, não é por falta de dedicação nem esquecimento, apenas não encontraria temas interessantes e que possibilitavam um bom post.
Deparei-me com um desafio, do meu primo Bruno...logo ele que é um visitante pontual e dedicado, eheheh
Mas para não andarem aí a dizer que eu não quero saber deste meu lindo blog, cá vou escrever qualquer coisita...
Ora o desafio consiste em escrever sete factos casuais sobre a própria vida. Depois disso, há que encaminhar o desafio para outras sete pessoas, deixando um comentário no seu blogue.
Não esperam grande coisa, porque a minha vida é só feita de factos casuais, nada com importância...


1- Não consigo acordar antes da
onze horas matinais... mesmo com muito esforço e deitar-me mais cedo, o acto é involuntário...ehehe

2-Perco objectos, quaisquer, principalmente pequenos, tipo Pens (Pen drive), numa semana perdi duas... Ahh e a terceira pen já perdi a tampa..raio da tampa agora voa..


3- fico acordada a ver o cartaz das artes que dá á volta das três da manhã.. XD

4-devoro uma pasta de chocolate em apenas cinco minutos..vá 10min..o meu recorde!!

5- Consigo armazenar tudo no meu atelier, todas as espécies de partículas de bolachas, papel, ou outro material não conhecido...

6- Compro cereais com pepitas de chocolate para comer as pepitas, não os cereais..eheheh

7- Perco habitualmente os autocarros, chego atrasada á Universidade, aos encontros com os colegas, o pessoal já sabe.." ás duas na escola?"...hum... "naaa ás três a Diana vai atrasar-se"... Lindos meninos!!!Eles já prevêem... O atraso mais longo foi.........de Três horas e meia..pouca coisa gente..Sorry é sem querer...:)

Vá agora passo a vez:

Ivan - http://www.zeroepar.blogspot.com/

Branquinho- http://o-branco.blogspot.com/

David- http://quasenaoacredito.blogspot.com

Francisco- http://ark_.blogs.sapo.pt/


O caminho vai se longo... ehehehe
Chau amigos!


sábado, 28 de julho de 2007

Arquitectura de peso

Estádio de Futebol de Braga

Casa da música na Boavista- Porto



De novo dedicada à escrita interactiva, deixei-me contagiar com um documentário na 2: (RTP2). Precisamente hoje, por volta das 20horas, iniciou-se um documentário com o patrocínio da trienal de Arquitectura de Lisboa. A realização foi do encargo de Edgar Pêra, com a manipulação e concepção de Arquitectos Nuno Grande e Jorge Figueira.

O documentário gerou-se em torno de obras emblemáticas e construções de custo demasiado superior, que seria esperado.
Tivemos como " a voz do povo" o cantor popular Nelo de Monteiro, em qual cantou musicas polémicas em que reflectia a verdadeira opinião do povo Português.
Entre o CCB de Lisboa, aos Estádios do euro 2004, até á casa da música no Porto.
Não escapou as grandes criticas entre o o ironismo das cantorias e a forte crítica desesperada mente sufocada pelos palavrões. Uma visão unitáriamente Popular, á qual nós, estudantes de Arquitectura NUNCA poderemos deixar cair em esquecimento.

Prém também não devemos culpar e "apontar" de imediato o dedo aos Arquitectos, pelos seus projectos com elevado custo financeiro. Não seria de esperar, e então qual seria então o papel do Arquitecto na Sociedade, senão conseguir resolver os problemas estruturais sim, mas também conseguir passar ás pessoas valores de cultura, de uma mensagem de reflexão, e de que o país ão está afogado na mediocridade e na futilidade do imediato. Conseguimos criar, e alcançar as expectativas a nível mundial.
Nem tudo está correcto também sei, que existe um desequilibro Social, e que este, não conseguimos moderar. Mas não podem culpar quem tentou projectar uma nova possibilidade de abrir horizontes culturais para todos...
Não matem a criatividade!
Neste caso não concordo com a critica, mas aceito-a, e aceito-a com todo o respeito!
E devo concluir com uma magnífica realização de Edgar Pêra, que consegui transmitir a verdadeira sensação popular, de revolta e indignação. Curta metragens antiga, como cenário de fundo as obras já mencionadas
Subjectivamente poderei acrescentar que foi bastante educativo este pequeno documentário, esperara por mais, aliás muito mais, contudo ajudou entender o outro lado dos factos reais, aqueles que existem na realidade. E que para mim me ajudou a crescer como estudante e ser humano a compreensão de ambos os lados.

Fica aqui o blog de Edgar Pêra: http://homem-periferico.blogspot.com/

sábado, 30 de junho de 2007

Bloc Party "a wekeend in the city"

Foi precisamente hoje que decidi fazer uma visita á Biblioteca, seria uma entre muitas, mas desta vez dirigi-me á sala multimédia. E então reparei que se encontravam novidades musicais.. "bora lá requisitar".. pensei para mim própria, assim foi peguei na caixa e estranhamente esta não seria transparente como as habituais caixas, mas sim de cor encarnada.
Uma imagem citadina com presença de luzes cintilantes que deslizavam na escuridão do pano preto da noite, sempre que fazia um pequeno movimento.
Ao abrir, qual a minha inteira ignorância, é o novo álbum dos Block Party, ahhhhh aqueles páh..aqueles da publicidade da Vodafone!!

Inicialmente a banda designava-se por outros nomes, desde "Superheroes of BMX", "The Angel Range"; "Diet" até "Union", mas foi em Setembro de 2003 que chegaram em acordo, e actual nome "Bloc Party".

Havia um teoria de que o nome fosse uma brincadeira com "block party" nome dado a uma grande festa informal de vizinhança, que pode alugar uma banda local como entretenimento. A banda disse que o nome não teve a intenção de ser uma alusão ao Bloco Soviético ou o partido político Canadense Bloc Québécois; a ausência do 'k' é meramente estética. Entretanto, o baixista da banda, Gordon Moakes, disse no fórum do site oficial do grupo que foi mais uma junção dos "blocs" (coligações políticas, em inglês) ocidentais com os "parties" ("partidos", em inglês) orientais, no sentido político. Moakes observa que o nome não foi induzido pela política, mas sim porque "soava, parecia bem então nós [a banda] concordamos com ele."

Seguindo a linha traçada nos anos 80 por bandas como Joy Division e The Cure e incrementando elementos inovadores a esse velho movimento do pós-punk, Bloc Party hoje é considerada uma das maiores bandas em actividade, com apenas dois CD lançados. Actualmente eles lançaram o álbum "A Weekend In The City" um álbum mais calmo e que o antecessor e com letras que abordam a vida na cidade: desde drogas até homossexualidade.

Quem gostar de Arcade Fire, the Strokes ou The Killers defenitivamente irá também saber ouvir Bloc Party.

É com esta recente deixa, que aproveito, subjectivamente dizer que as músicas mais curiosas são: "Waiting for the 7.18"; "Kreuzberg" e "I still remember"..


Fica aqui a letra da música já mencionada:

Waiting for the 7.18

Waiting for the seven eighteen
January is endless
Weary-eyed and forlorn
The northern line is the loudest

Sitting in silence in bars after work
I've got nothing to add or contest
Can still kick a ball a hundred yards
We cling to bottles and memories of the past

(give me moments)
Just give me moments (give me moments)
Not hours or days (give me moments)
Just give me moments

Grinding your teeth in the middle of the night
With the sadness of those molars
Spend all your spare time trying to escape
With crosswords and sudoku

If i could do it again
I'd make more mistakes
I'd not be so scared of falling

If i could do it again,
I'd climb more trees
I'd pick and i'd more wild
Blackberries

(give me moments)
Just give me moments (give me moments)
Not hours or days (give me moments)
Just give me moments (give me moments)

Let's drive to brighton on the weekend

Bloc Party


Fica aqui a dica: para quem quiser requesitar este fabuloso álbum, encontra-se disponível na Biblioteca Municipal V. N. Famalicão. Vale a pena, para além do Cd também contêm um DVD.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Ideia bizarra

...este blog é meu!!!!!!



Já disse!!






Há quem diga que o verdadeiro momento é quando se sente necessidade ..aqui está ela... I need to express my soul....uhhhh..deixamo-nos com coisas...



Apontamentos das conferências da Trienal

Uns pequenos apontamentos durante as conferências internacionais na Trienal de Arquitectura, que teve lugar na cidade de Lisboa.
Deixem-se ficar com algumas citações, pormenores, esquissos de projectos apresentados e discutidos.. opiniões que revelam que o tema por si só é auto suficiente (Vazios Urbanos/ Urban Voids), contudo, foi inevitável a apresentação pessoal de cada Arquitecto, opiniões, conceitos, teorias, revelaria que o tema e os problemas das periferias, não atingia as respostas procuradas dos espectadores presentes nesta Trienal.
Com diferentes nacionalidades, Arquitectos conceituados, uma palestra expectante, uma fecho indesejável por ventura.
Assim se encerrou as conferências, com a dúvida ainda a pairar no ar,...
Esperamos pela próxima Trienal, até lá visitem as exposições, que se encontram no pavilhão de Portugal no parque das nações.
Vale a pena referir que as exposições estão surpreendentemente curiosas, vai além fronteiras, e têm nomes de Arquitectos bastante conhecidos, entre Carrilho da Graça, Siza, ARX Portugal, Zaha Hadid, Elizabeth Diller, etc..e as Faculdades de Arquitectura das Universidades de Portugal.
Entre maquetas, fotografia, multimédia, uma variadíssima exposição para visitar!!









domingo, 10 de junho de 2007

Esquizofrenia Contemporânea


Um sufoco uma tentação e contudo um mundo perdido «..numa arte».. um verso sem fim..um tela sem tinta..um pintor sem expressão..um verdadeiro desespero poético da realidade..
Estamos sem rumo, apaziguados e agarrados numa rotina sem nexo, um poema sem fundamento..

Um mercado de consciências presas e apagadas do mundo.. Uma futilidade existente capaz de enraizar qualquer mente imprevisível..

Morrer e voltar a nascer das cinzas que os outros deixaram.. Voltar a levantar esse nevoeiro.. Aparece!!!! Ilumina-me, enche-me de luz e harmonia, querendo levitar sem fim..
Leva-me para o horizonte, ressuscita-me, e faz-me crer que o tempo perdido em acreditar numa mentira era afinal uma verdade.
Purifica-te e condena-te! Culpa-te! Apazigua as minhas mágoas, despedaçando cada traço, cada sinal, uma palavra um gesto um movimento! Pára!!!
A casa está farta, fragilizada por uma mentira..por um orgulho demasiadamente grandioso, e capaz de se auto controlar...
Não!! Reconheces-te? Sabes a tua verdadeira identidade?
Ès a contaminação do contemporâneo..és fruto do mundo instantâneo e que não se revela Auto suficiente, parasita.

Dinâmica, resistência profunda, autónoma!
Sê capaz, liberta-te!! Experimenta novos desafios, chega de hipocrisias!! Uma nova brisa um novo movimento, uma esperança pela mudança!
Abraço!

Falando Trienalmente Arquitecturas

Há tanto que gostaria expor a minha entusiástica participação neste fabuloso evento. A Trienal de Arquitectura em Lisboa, á qual eu e mais colegas meus da Lusíada de V. N. Famalicão estivemos presentes. Conferência e mais conferência Arquitectos internacionais e nacionais..
31 de maio á tarde encontraríamos um leque de fabulosos Arquitectos, Jamie Fobert, Eduardo Souto Moura e Mark Wigley.
Uma extraordinária tarde, com o principal tema, seria então os espaços vazios, e qual a relação entre a cidade e o vazio. Segundo mark Wighley " o Arquitecto discute qualquer realidade", mas falta saber qual o edifício, as suas "performances" pensar sobre a cidades, pois o Arquitecto deveria ser perito nas formas de organização.
Wighley cita que " a cidade de hoje é apenas teatro", pois, cria-se o palco, a criação . Pois ela ( a cidade) é multifacetada, e permanente,...
Mark acaba a sua actuação com uma frase : ! A arquitectura de hoje, é como o ser humano, flexível móvel e vertebrado".
Quanto ao Arquitecto Eduardo Souto Moura; presença fortemente marcada pela sua exposição do edifício de escritórios presente na Avenida da Boavista. Quanto a Souto Moura, não há palavras que explique a sua grandiosa ironia, a sua inexplicável crítica tanto a Arquitectos internacionais e os apliques exagerados, os "corninhos" vá lá, entrando no ênfase de Moura.
Fica aqui um breve esquisso de Eduardo Souto moura á qual tive o privilégio de adequerir, após uma breve conversa de estudante /aluno dedicar-me á este esquisso a mim..ahhh pois é!! em baixo diz: "para a Diana Machado de Eduardo Souto Moura". PROUD!!! Ahhhh valeu o dia!! Ou melhor valeu o capital investido na trienal, vá lá o patrocínio cá de casa é que valeu!
Para todos um grandioso abraço, e persistem e tentem buscar a fonte da sabedoria, sejamos um pouco melhor cada dia, uma resistência interior, uma leve brisa de Cultura!

Peter Zumthor Atmosferas


Sejam novamente bem vindos, hoje dedico-me á leitura. Sim á literatura mas claro sem faltar um pouco a sabor de arte, digamos, á arte da Arquitectura, claro. Trago-vos um novo nome, uma nova espécie de leitura considerada "light", contudo, muito produtiva e interessante. A minha ida a Lisboa trouxe os seus frutos, e uma voltinha pela feira do livro, no marquês de pombal, originou-se um certo e súbito interesse e fascínio na compra de livros que estivessem, vá lá, em conta. Arquitectura folheada em saldos!!
Um verdadeiro capricho! Vamos lá então, acompanhada por colegas tanto veteranos como colegas de outros anos, pude observar a minha inteira ignorância. Mas com boas sugestões "superiores" imediatamente se resolveu tal facto. Não comprei este fabuloso livro, que por acaso se deve ao empréstimo do meu caro colega de turma, (brigado deputado)!!!! mas não posso ignorar o quanto ou tanto me elucidou quanto a estudante de Arquitectura...
O autor Peter Zumthor produz uma conferência proferida em Junho no palácio de Wendinghausen, o autor reflecte sobre a capacidade dos seus edifícios e o seu meio de oferecer ás pessoas um excelente lugar para o desenvolvimento das suas vidas. As suas reflexões servem de ponte de ligação entre os edifícios do próprio Peter e a sua relação com o meio envolvente.
Uma outra sugestão seria também de óptima escolha é Manuel Tainha, " textos de Arquitectura". Onde o Arquitecto se debate com questões relevantes e onde o público tem sempre uma questão a colocar. O livro é baseado perguntas e respostas do próprio autor, como se estivéssemos diante do próprio Arquitecto.
Sugestões não faltam, cultivem-se e que a resistência do assobio permanece e seja cada vez mais forte, um abraço:

domingo, 6 de maio de 2007

Zaha Hadid


Extraordináriamente, Espectacularmente, GENIAL! http://www.zaha-hadid.com/



Nascida em 31 de Outubro de 1950, na cidade De Bagdad, actualmente tenha-se fixado na cidade de Londres, o seu atlier, executando os seus projectos.

Desde logo, Zaha Hadid tem demonstrado grande optimismo na realização das promessas incumpridas da modernidade. Não é de estranhar que o seu fascínio pelo período heróico da Arquitectura moderna esteja, acima de tudo, relacionado com a vastidão dos seus objectivos, orientados para transformação efectiva das sociedades....só existe uma via, que está em seguir o caminho aberto pela experimentação dos primeiros Modernistas.
Inversamente ao que é comum veiculado, a obra de Zaha assenta numa sustentada base programática, revelando simultaneamente radicalidade interventiva e ponderação reflexiva. Talvez não exista percurso arquitectónico contemporâneo mais incompreendido quanto aos seus fundamentos projectuais. Na verdade, a investigação desta arquitectura sobre o programa tem sido menorizada perante a exuberância das suas formalizações "caligráficas"..
Um momento de minha análise, pondero, que, todas as suas obras de Zaha têm algo k se encaixe no meio envolvente, é então organisista, mas de um termo mais banal, "estranho".
Elogiando de igual o seu carácter e sua criatividade, de experimentação, de formas modos e vias a alcançar a sua optimização projectual. Mulher de grande ponderação e de supreendentes modos de expressão!
Assim finalizo, e cito algo que hoje me encheu a alma, " que sejamos forte suficientes para alcançar os nossos objectivos"
A todos que a resistência do pensamento ocupe sempre as prioridades, e o assobio seja cada vez mais forte além de esperado! Coragem!
Abraço

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Panelas Sem Testo

Ora sejam bem vindos ao mundo encantado da fabricação de aluminíos e seus derivados!! Nada Disso!!, È com a deixa do último fim de semana que me dedico este momento de inspiração, sim, porque são raros este preciosos momentos...Ora então o ultimo fim-de-semana, que poderei dizer..Muito bom!! Mas curiosamente teve uma ligeira estranheza, pois no percurso acompanhada pela minha colega, e amiga, de percurso Joane-Famalicão, em tema de conversa, surge então o termo "panelas em testo".
Digamos, a minha colega teve um dos seus melhores momentos, aliás seria a designação mais..ora..a mais que se encaixa a pessoas que ainda nao encontraram a pessoa certa. Nao entrando em lamechices, nem em designações de amor e desilusões, aproveito e acrescento, que "panelas sem testo" são panelas que se orgulham de ainda nao ter testo! (looool)!!
Se isto está mau, ainda pior se vai alterando...tal designação teve tanta aceitação no público feminino, que "quase que nao acredito", se propociona uma verdadeira revolução de mentalidades e aceitação de correctas afirmações perante a sociedade, e no mundo das mulheres.
Parecendo dar uma imagem Feminista, (que já me chamaram), nao poderei aceitar de todo esta afirmação, desculpa primo, mas nao. Serei mais justa e correcta, se me englobo num deterimado grupo, em que luto pelos deveres mas principalmente direitos das mulheres, mas tambem nao devendo esquecer defender de igual a boa imagem e reputação das mulheres, chmamando o respeito e a verdadeira paixão.
Deverei acabar?? Melhor, Sou uma panela sem testo,sou feliz, no meu mundo, nao há sofrimento nem desiluçoões, chamam.me que quiserem, mas sou uma sonhadora bem acordada e atenta ao meio que me envolve.
Que o assobio ilumine e encamhine as boas mentes e dê força para ultrapassar a mediocridade e futilidade do imediato, Que sejamos nós, uma espécie, fabulosa.
A resistência entre nós, e para nós!!!
Abraço

terça-feira, 17 de abril de 2007

Quanto valem as Universidades privadas


Nos dias que correm, sujeitámo-nos á exposição da informação,que nos transmite quer cultura, sabedoria e muita informação, quer útil, ou desnecessária.
Com o devido respeito, presto aqui, então a minha sincera admiração e orgulho por ainda existir tão bons pogrmas de nível nacional, claro. falo, da RTP, de mais em concreto do programa televisivo de "prós e contras" encaminhado por Fátima Campos Ferreira.
Que apresenta um espaço de informação onde se discutem grandes questões e acontecimentos que afectam o nosso País. Todas as semanas uma questão diferente, controversa e actual, debatida por especialistas no tema, caras conhecidas do grande público ligadas ao tema e histórias anónimas que enriquecem o debate.
Encontrava-me então demasiadaente ansiosa, seria segunda feira, ontem, e com a mediática evolução das univesidades privadas, ora se ligava o fracasso da da Universidade Independente, ao facto de Sócrates ter sido aluno e ter uma suposta licnciatura "comprada", ou melhor dizendo, pouco justificada.
È contudo assim que se gira um turbilhão de ideias, preconceitos, fracassos, e deordem... O Sr, Primeiro ministro é licenciado em engenharia; formado pela universidade independente. Tudo indica que a sua formação nao for plausível?, justificável, só porque aquela Universidade lhe concebeu uma formação, que , com devido respeito, uma pública não daria estas possibilidades.
Retomando então ao programa televisivo, foi de facto um bom depate em, que, o tema seria a credibilidade das Universidade Privadas, e quanto vale a sua formação.
Estavam então assim, presentes no programa os reitores das maiores universidades privadas, entre Católica, Lusófona e Lusíada, claro. E não esquecendo alunos das ditas Universidades.
Foi com grande ênfase, que o debate se iniciou com de um lado, dois presidentes das universidades privadas e do outro dois presidentes das universidades públicas.
Começa o debate: as questões são muitas e as pessoas e alunos esperem ver respostas que muitas das vezes não são dadas.
O programa desenrolou-se até ás tantas da noite, e a pressão com os reitores da universidades privadas era muita, não seia de todo um tema , na qual se encontrava actual. O facto é que, durante a exibição do "prós e contras" me percebi, que quem se encontrava com pressão visivel, seria então o sr, presidente das públicas, mas porquê? Seria evidentemente respondida após um curto espaço de tempo. Ora o porquê do preconceito da Universidades privadas? :porque dão oportunidaes a estudantes/trabalhadores, porque conseguem atingir um patamar de qualidade de igual ou superior do que as Univeridades públicas? ou porque têm uma gestão e capcidade de renovação, e também de atinguir os ideais da união europeia trazendo para Portugal uma igualdade de formação a nível europeu?
As melhores Universidades da ásia são privadas, nos Estados unidos, são nas Universidades privadas que mais rendimento produzem!
Um caso á parte, mas a Universidade Lusíada está a trabalhar em parceria com uma pública, agora advinhe quem vai ficar com os méritos? Em V. N. Famalicao são intduzidos muitos finalistas para o mercado de trabalho, e , com muito êxito, muitos dos trabalhos elaborados durante a formação dos estudantes, esses mesmos trabalhos são hoje um produto lançado para o mercado de trabalho, nas Universidades produz-se! E o importante de todas estas burocracias,
Porque não são reconhecdos os méritos das privadas? Porque são uma escola e uma via de ensino, que formará mais uma percentagem de pessoas, ás quais nao deixará Portugal paracer um país de Analfabetos.
Do estado se interrogue ás faltas de oportunidade existe! Se queremos estar á altura da ucrânia, onde qualquer pessoa tem uma formação superior, que se deixe de preconceios e se faça , e crie a possibilidade de formação ap povo.
Passo a citar:"não somos um país de Doutores, por contrário, somos um espelho da mediocridades e falta de formação, somos um país de analfabetos"..
Que o assobio seja forte e que o Homem lute pelos seus ideais, a sua resistência interior!
O assobio

Sejam Bem-vindos!!

É com o a ligeira impressão que, me encontro neste privilegiado sitio, ora se isto não é uma maravilhoso mundo da arte da expressão, e não aproveitar? É há pouco me deixei deliciar por breves instantes uma das mais belas e fantástica musica dos Dead Combo, (http://www.deadcombo.net/ ) umas das melhores bandas portuguesas, que foram esta ano nomeados para um globo de ouro. Não foi com o devido mérito, pois acredito que, o prémio deveria ser, sim, deste grupo extraordinário.
Podendo subjectivamente considerar, que, não querendo desclassificar os restantes grupos portugueses, que, não necessitando de usar as cordas vocais, conseguem entanto uma mistura sons bem ao gosto do bom português.
Um som que nos perturbe subconsciente e nos eleva a horizontes infinitos, um som, onde o corpo não tem dono, onde os pés se elevem e nos guiam sobre espelhos de de tradições portuguesas.
Com uma brisa fresca nos remota para a saudade dos hábitos, das brincadeiras e do magnífico mundo da ilusão e pacifismo.
Devendo também acrescentar que, o titulo deste blogue, expus-me a várias artistas, citações, mas nada me revelaria tanta importância e significado, como o assobio, um acto tão vulgar e simples que o homem pode fazer, sem preconceitos sem regras. Resistência, por o Homem se constituir estruturalmente um corpo, mas também se constituir com um sentimento, uma alma, um mundo metafísico essencial para a resistência do pensamento, de ideais, de forças libertadoras, livres de preconceito, manifestando-se por ser aquele se manifesta e se valida no espaço.
Manifesto assim, a minha incrível paixão pela esta liberdade de experimentação, O assobio da Resistência
Abraço

Resistência do pensamento

O titulo caracteriza-se por ser não um movimento, nem uma demonstração, mas sim invocando ao pensamento liberto de preconceitos , e livres de se expor a novos conceitos pragmáticos, e existencialistas. Um turbilhão de ideias opiniões e temas diferentes sem nunca cair na rotina, o aparecimento de novos posts, só acontece com a necessidade da autora de exprimir e se evidenciar e se fazer caracterizar neste novo mundo. Musica, arte, e um pouco de ocasiões que fazem cair, e nos remota para um blog com um pouco mais de formalidade, provando capacidade suficiente para sobreviver e continuar a respirar..


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sobre mim...

estudante perdidamente apaixonada pela Arquitectura, amar perdidamente a arte..