sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Descontrói o acto, para constuir o meu mundo


"das palavras, esta saída para o vazio.
o pensamento segue a sua rotina até nada continuar mais.
elas esgotar-se-ão.

se o abismo for a morte, esquecidos serão os sonhos?"

Desliza entre papel, este meu sonho de criança, fazendo-me gritar por mais!

São meros traços propícios, que se desenvolvem e fazem nos mover. Demasiadas conquistas para além da visão turva, cansada e demasiadamente ocupada por fáceis seres.

Então aqui, te agarro, e te faço parecer o meu objecto. Este que por muito me esperava, num lugar, quente, já cansado de sobreviver

Porém, sempre te te conheci, são fruto do consciente ilusionista.

memórias da semana falante





domingo, 18 de novembro de 2007

À Sombra de uma ideia


Poderia ser miragem,
ou simplesmente um ser.

Uma ruela esquecida, sobre as sombras de uma noite;
Poderia ser a luz, de uma janela estragada e humedecida pela sabor do tempo;
Seria um rasgo?
Um pedido não reconhecido?
Poderia ser os passos;
que se cruzam e conversam entre si;
trocas de favores e mentiras sem fim.
Poderia ser, o movimento,
que se estende até ao mar,
que enrola,
e sufoca por paz.
Poderia ser um mito,
jamais apagado e sobrevalorizado;
encontrado e morto,
de uma vida lamentada.

Poderia ser?


sábado, 17 de novembro de 2007

Little Men, Don´t grow up, Please


Recolha de material existencialista e camufláveis.
Círculos que permanecem inquietos;
Um vasto vazio de uma névoa que me atinge;
Quero raios de luz!
Uma bela margem de erros;
um tecla que me imprime dor;
a satisfação de uma linha coerente;
um girar de ideias;
uma bicicleta sem condutor;
Saltar do tecto para o chão;
fazer bolinhas de sabão;
Fugir da escuridão;
Quero um abraço!
Mas estou longe da razão..


mundo invertido de Sebastião, onde não queria crescer



MENTIRAS, HISTÓRIAS MALDITAS!



“Pensar, desejar, querer fazer, está bem – mas fazer mesmo! Não; não seria
capaz!”


Sete Monólogos de Peer Gynt, poema dramático de Henrik Ibsen, com música de Edvard Grieg

Mentira e sonho guiam Peer Gynt, o anti-herói do poema dramático de Henrik Ibsen, nagrande viagem através do mundo e da vida. Em busca do limiar onde sonho e realidade não se tocam e permanecendo em constante fuga, Peer Gynt vai-se

reinventando consoante as circunstâncias. Megalómano e sedutor, não é fiel a nada,
nem sequer a si próprio. Quer ser um homem inteiro, mas não é capaz de pagar o
preço.
O que torna a personagem de Peer Gynt tão interessante é a força da sua ansiedade e
o desespero da sua fraqueza, tão profundamente humana. A música que Edvard Grieg
compôs para Peer Gynt funciona como uma cenografia sonora num espectáculo onde
a poesia do texto e da música se iluminam uma à outra.

ANNE KAASA – piano
KJERSTI KAASA – actriz

17 Nov 2007 ; no CCB



Resistência do pensamento

O titulo caracteriza-se por ser não um movimento, nem uma demonstração, mas sim invocando ao pensamento liberto de preconceitos , e livres de se expor a novos conceitos pragmáticos, e existencialistas. Um turbilhão de ideias opiniões e temas diferentes sem nunca cair na rotina, o aparecimento de novos posts, só acontece com a necessidade da autora de exprimir e se evidenciar e se fazer caracterizar neste novo mundo. Musica, arte, e um pouco de ocasiões que fazem cair, e nos remota para um blog com um pouco mais de formalidade, provando capacidade suficiente para sobreviver e continuar a respirar..


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sobre mim...

estudante perdidamente apaixonada pela Arquitectura, amar perdidamente a arte..