sábado, 30 de junho de 2007

Bloc Party "a wekeend in the city"

Foi precisamente hoje que decidi fazer uma visita á Biblioteca, seria uma entre muitas, mas desta vez dirigi-me á sala multimédia. E então reparei que se encontravam novidades musicais.. "bora lá requisitar".. pensei para mim própria, assim foi peguei na caixa e estranhamente esta não seria transparente como as habituais caixas, mas sim de cor encarnada.
Uma imagem citadina com presença de luzes cintilantes que deslizavam na escuridão do pano preto da noite, sempre que fazia um pequeno movimento.
Ao abrir, qual a minha inteira ignorância, é o novo álbum dos Block Party, ahhhhh aqueles páh..aqueles da publicidade da Vodafone!!

Inicialmente a banda designava-se por outros nomes, desde "Superheroes of BMX", "The Angel Range"; "Diet" até "Union", mas foi em Setembro de 2003 que chegaram em acordo, e actual nome "Bloc Party".

Havia um teoria de que o nome fosse uma brincadeira com "block party" nome dado a uma grande festa informal de vizinhança, que pode alugar uma banda local como entretenimento. A banda disse que o nome não teve a intenção de ser uma alusão ao Bloco Soviético ou o partido político Canadense Bloc Québécois; a ausência do 'k' é meramente estética. Entretanto, o baixista da banda, Gordon Moakes, disse no fórum do site oficial do grupo que foi mais uma junção dos "blocs" (coligações políticas, em inglês) ocidentais com os "parties" ("partidos", em inglês) orientais, no sentido político. Moakes observa que o nome não foi induzido pela política, mas sim porque "soava, parecia bem então nós [a banda] concordamos com ele."

Seguindo a linha traçada nos anos 80 por bandas como Joy Division e The Cure e incrementando elementos inovadores a esse velho movimento do pós-punk, Bloc Party hoje é considerada uma das maiores bandas em actividade, com apenas dois CD lançados. Actualmente eles lançaram o álbum "A Weekend In The City" um álbum mais calmo e que o antecessor e com letras que abordam a vida na cidade: desde drogas até homossexualidade.

Quem gostar de Arcade Fire, the Strokes ou The Killers defenitivamente irá também saber ouvir Bloc Party.

É com esta recente deixa, que aproveito, subjectivamente dizer que as músicas mais curiosas são: "Waiting for the 7.18"; "Kreuzberg" e "I still remember"..


Fica aqui a letra da música já mencionada:

Waiting for the 7.18

Waiting for the seven eighteen
January is endless
Weary-eyed and forlorn
The northern line is the loudest

Sitting in silence in bars after work
I've got nothing to add or contest
Can still kick a ball a hundred yards
We cling to bottles and memories of the past

(give me moments)
Just give me moments (give me moments)
Not hours or days (give me moments)
Just give me moments

Grinding your teeth in the middle of the night
With the sadness of those molars
Spend all your spare time trying to escape
With crosswords and sudoku

If i could do it again
I'd make more mistakes
I'd not be so scared of falling

If i could do it again,
I'd climb more trees
I'd pick and i'd more wild
Blackberries

(give me moments)
Just give me moments (give me moments)
Not hours or days (give me moments)
Just give me moments (give me moments)

Let's drive to brighton on the weekend

Bloc Party


Fica aqui a dica: para quem quiser requesitar este fabuloso álbum, encontra-se disponível na Biblioteca Municipal V. N. Famalicão. Vale a pena, para além do Cd também contêm um DVD.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Ideia bizarra

...este blog é meu!!!!!!



Já disse!!






Há quem diga que o verdadeiro momento é quando se sente necessidade ..aqui está ela... I need to express my soul....uhhhh..deixamo-nos com coisas...



Apontamentos das conferências da Trienal

Uns pequenos apontamentos durante as conferências internacionais na Trienal de Arquitectura, que teve lugar na cidade de Lisboa.
Deixem-se ficar com algumas citações, pormenores, esquissos de projectos apresentados e discutidos.. opiniões que revelam que o tema por si só é auto suficiente (Vazios Urbanos/ Urban Voids), contudo, foi inevitável a apresentação pessoal de cada Arquitecto, opiniões, conceitos, teorias, revelaria que o tema e os problemas das periferias, não atingia as respostas procuradas dos espectadores presentes nesta Trienal.
Com diferentes nacionalidades, Arquitectos conceituados, uma palestra expectante, uma fecho indesejável por ventura.
Assim se encerrou as conferências, com a dúvida ainda a pairar no ar,...
Esperamos pela próxima Trienal, até lá visitem as exposições, que se encontram no pavilhão de Portugal no parque das nações.
Vale a pena referir que as exposições estão surpreendentemente curiosas, vai além fronteiras, e têm nomes de Arquitectos bastante conhecidos, entre Carrilho da Graça, Siza, ARX Portugal, Zaha Hadid, Elizabeth Diller, etc..e as Faculdades de Arquitectura das Universidades de Portugal.
Entre maquetas, fotografia, multimédia, uma variadíssima exposição para visitar!!









domingo, 10 de junho de 2007

Esquizofrenia Contemporânea


Um sufoco uma tentação e contudo um mundo perdido «..numa arte».. um verso sem fim..um tela sem tinta..um pintor sem expressão..um verdadeiro desespero poético da realidade..
Estamos sem rumo, apaziguados e agarrados numa rotina sem nexo, um poema sem fundamento..

Um mercado de consciências presas e apagadas do mundo.. Uma futilidade existente capaz de enraizar qualquer mente imprevisível..

Morrer e voltar a nascer das cinzas que os outros deixaram.. Voltar a levantar esse nevoeiro.. Aparece!!!! Ilumina-me, enche-me de luz e harmonia, querendo levitar sem fim..
Leva-me para o horizonte, ressuscita-me, e faz-me crer que o tempo perdido em acreditar numa mentira era afinal uma verdade.
Purifica-te e condena-te! Culpa-te! Apazigua as minhas mágoas, despedaçando cada traço, cada sinal, uma palavra um gesto um movimento! Pára!!!
A casa está farta, fragilizada por uma mentira..por um orgulho demasiadamente grandioso, e capaz de se auto controlar...
Não!! Reconheces-te? Sabes a tua verdadeira identidade?
Ès a contaminação do contemporâneo..és fruto do mundo instantâneo e que não se revela Auto suficiente, parasita.

Dinâmica, resistência profunda, autónoma!
Sê capaz, liberta-te!! Experimenta novos desafios, chega de hipocrisias!! Uma nova brisa um novo movimento, uma esperança pela mudança!
Abraço!

Falando Trienalmente Arquitecturas

Há tanto que gostaria expor a minha entusiástica participação neste fabuloso evento. A Trienal de Arquitectura em Lisboa, á qual eu e mais colegas meus da Lusíada de V. N. Famalicão estivemos presentes. Conferência e mais conferência Arquitectos internacionais e nacionais..
31 de maio á tarde encontraríamos um leque de fabulosos Arquitectos, Jamie Fobert, Eduardo Souto Moura e Mark Wigley.
Uma extraordinária tarde, com o principal tema, seria então os espaços vazios, e qual a relação entre a cidade e o vazio. Segundo mark Wighley " o Arquitecto discute qualquer realidade", mas falta saber qual o edifício, as suas "performances" pensar sobre a cidades, pois o Arquitecto deveria ser perito nas formas de organização.
Wighley cita que " a cidade de hoje é apenas teatro", pois, cria-se o palco, a criação . Pois ela ( a cidade) é multifacetada, e permanente,...
Mark acaba a sua actuação com uma frase : ! A arquitectura de hoje, é como o ser humano, flexível móvel e vertebrado".
Quanto ao Arquitecto Eduardo Souto Moura; presença fortemente marcada pela sua exposição do edifício de escritórios presente na Avenida da Boavista. Quanto a Souto Moura, não há palavras que explique a sua grandiosa ironia, a sua inexplicável crítica tanto a Arquitectos internacionais e os apliques exagerados, os "corninhos" vá lá, entrando no ênfase de Moura.
Fica aqui um breve esquisso de Eduardo Souto moura á qual tive o privilégio de adequerir, após uma breve conversa de estudante /aluno dedicar-me á este esquisso a mim..ahhh pois é!! em baixo diz: "para a Diana Machado de Eduardo Souto Moura". PROUD!!! Ahhhh valeu o dia!! Ou melhor valeu o capital investido na trienal, vá lá o patrocínio cá de casa é que valeu!
Para todos um grandioso abraço, e persistem e tentem buscar a fonte da sabedoria, sejamos um pouco melhor cada dia, uma resistência interior, uma leve brisa de Cultura!

Peter Zumthor Atmosferas


Sejam novamente bem vindos, hoje dedico-me á leitura. Sim á literatura mas claro sem faltar um pouco a sabor de arte, digamos, á arte da Arquitectura, claro. Trago-vos um novo nome, uma nova espécie de leitura considerada "light", contudo, muito produtiva e interessante. A minha ida a Lisboa trouxe os seus frutos, e uma voltinha pela feira do livro, no marquês de pombal, originou-se um certo e súbito interesse e fascínio na compra de livros que estivessem, vá lá, em conta. Arquitectura folheada em saldos!!
Um verdadeiro capricho! Vamos lá então, acompanhada por colegas tanto veteranos como colegas de outros anos, pude observar a minha inteira ignorância. Mas com boas sugestões "superiores" imediatamente se resolveu tal facto. Não comprei este fabuloso livro, que por acaso se deve ao empréstimo do meu caro colega de turma, (brigado deputado)!!!! mas não posso ignorar o quanto ou tanto me elucidou quanto a estudante de Arquitectura...
O autor Peter Zumthor produz uma conferência proferida em Junho no palácio de Wendinghausen, o autor reflecte sobre a capacidade dos seus edifícios e o seu meio de oferecer ás pessoas um excelente lugar para o desenvolvimento das suas vidas. As suas reflexões servem de ponte de ligação entre os edifícios do próprio Peter e a sua relação com o meio envolvente.
Uma outra sugestão seria também de óptima escolha é Manuel Tainha, " textos de Arquitectura". Onde o Arquitecto se debate com questões relevantes e onde o público tem sempre uma questão a colocar. O livro é baseado perguntas e respostas do próprio autor, como se estivéssemos diante do próprio Arquitecto.
Sugestões não faltam, cultivem-se e que a resistência do assobio permanece e seja cada vez mais forte, um abraço:

Resistência do pensamento

O titulo caracteriza-se por ser não um movimento, nem uma demonstração, mas sim invocando ao pensamento liberto de preconceitos , e livres de se expor a novos conceitos pragmáticos, e existencialistas. Um turbilhão de ideias opiniões e temas diferentes sem nunca cair na rotina, o aparecimento de novos posts, só acontece com a necessidade da autora de exprimir e se evidenciar e se fazer caracterizar neste novo mundo. Musica, arte, e um pouco de ocasiões que fazem cair, e nos remota para um blog com um pouco mais de formalidade, provando capacidade suficiente para sobreviver e continuar a respirar..


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sobre mim...

estudante perdidamente apaixonada pela Arquitectura, amar perdidamente a arte..