Todo este silêncio permaneço;
mantendo o pé dentro da poça de água gélida.
Sei que sofro, e que este já não o sinto,
mas a vontade de não o tirar faz-me acreditar que está certo.
Mantenho-me, gélida. Sabendo o efeito que me proporciona, deixo-me ficar
ficando ficando... ate quando?
Ai se este sofrer,
que se se mascara de palhaço e que sorri.
Ai este querer,
que me destrói no meu interior.
Sou o pé descalço, que sofre a perda
sou o pé descalço, porque eu mesma o decalquei.
Agora percorro outro caminho,
falta-me a tua companhia,
sei que,
estes pedaços de ti,
me remoíam,
se apoderam de mim.
Ai esse olhar que fugiu sem dar-mos conta
Sou culpa.
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