"(..) A necessidade interdisciplinar desperta no mundo racionalizado nasce no momento em que a invocação se institucionaliza como sistema, isto é: em que se institucionaliza a introdução de novas técnicas e novas estratégicas no interior do mundo da produção.
Onde antes eu diria que o criador é criado pela próprias criações, com a institucionalização de inovação do acto e a disciplina arquitectónica convertem-se imperceptivelmente numa teoria de acção expurgada de todo o conteúdo de valores, da intencionalidade que é uma das condições chave, de toda a artisticidade da Arquitectura.
Neste contexto a racionalização da produção dos artefactos, em que naturalemente incluo os objectos arquitectónicos, tende a esconder a irracionalidade social do produto, a sua futilidade. Parafraseando Habermas, no modelo tecnocrático, a antiga relação de dependência do especialista relativamente ao arquitecto parece ter-se invertido. Este tende a tornar-se aí num mero" executor de um saber científico que se impõe tanto nas técnicas como nas estratégicas de optimização dos resultados". Num tal estado de tendência, diria ele, a acção decisória que resta ainda ao Arquitecto seria apenas fictícia, "limitando-se quando muito a ser uma espécie de tapa-buracos de uma racionalização ainda imperfeita".
Este plano inclinado por onde desliza imperceptivelmente a produção dos objectos num estado de hegemonia tecnocrática.
Todo o acto de projecto é um acto compartilhado.
Acontece que nas mais das vezes a impermeabilidade recíproca entre as disciplinas, a inconstância dos seus níveis de permeabilidade converte o trabalho interdisciplinar numa verdadeira conversa de surdos (...) "
Textos de Arquitectura
6 comentários:
plágio...
n sabes desenhar!
ahahahaah
sei e muito melhor que tu!!
Quem te dera a ti saber desenhar o quanto eu desenho!!
mwahahahaha
desculpa lá mas o meu priminho com 4 aninhos faz desenhos mais rigorosos k tu...
Antes de mais, nunca viste um desenho meu, portanto, eu sei que sou mt melhor do que tu!!
vai sonhando...
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