Disseram-me hoje para vestir de preto.
A manha que prometera fria e chuvosa,
seu passos fui seguindo.
Um Homem que segurava a cruz,
pelo desespero de uns.
Tornou-se um manto negro,
perseguindo aquele homem.
Disseram-me para fazer o sinal da cruz,
e soltar umas palavras.
Disseram-me para abrigar meu tio,
que pela água se julgava mágoa.
Disseram-me hoje, que a perda
fora meu parente.
Hoje, vesti-me de negro.
e nem por mágoa eu vivi.
Vermoim _27 Dezembro 2009